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Nutrição

O Ciclo de Hidratos de Carbono Para Emagrecimento

O Ciclo de Hidratos de Carbono Para Emagrecimento
Emily Wilcock
Escritor3 anos Atrás
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“Ciclagem de hidratos de carbono” pode soar a mais um daqueles termos vagos que ouvimos pelos balneários de ginásio e que nos deixam com mais questões que respostas quando os investigamos no Google.

É por isso que é tão útil ter por perto o nosso especialista em nutrição Richie Kirwan. Podemos sempre contar com ele para simplificar até a mais complexa informação para termos tão básicos que os conseguimos entender mesmo antes de tomar o primeiro café do dia.

O que é?

É extremamente simples.

Comer diferentes quantidades de hidratos de carbono a diferentes alturas do dia, da semana ou mesmo do ano, no intuito de obter algum tipo de benefício para o desempenho físico ou para a composição corporal.

Se as especificidades ainda não são claras, Richie dá alguns exemplos para demonstrar como funciona.

Descobre mais sobre a ciclagem de hidratos de carbono neste artigo:

Exemplo Um

Suponhamos uma pessoa de dieta, a tentar manter o seu consumo de calorias baixo, e a treinar cinco dias por semana para reter tanta massa muscular e força quanto possível. Soa desgastante, certo? Essa pessoa segue um plano e uma dieta, e depois de ter tomado em conta a quantidade de proteínas e de gorduras mínima de que precisa, não lhe restam muitas calorias de margem de manobra. Pode comer cerca de 100g de hidratos de carbono por dia.

Treina de manhã e a sua rotina torna-se bastante difícil porque está a fazer dieta há muito tempo. Em vez de distribuir uma pequena quantidade de hidratos de carbono pelas três refeições, concentra-os todos numa apenas: o pequeno-almoço, por sentir que treina melhor depois de uma dose de hidratos.

E isso é ciclagem de hidratos de carbono.

Faz sentido? Ainda mais um exemplo…

Exemplo Dois

Imagine-se uma pessoa que tem o objetivo de ganhar massa. Pretende um lean bulk, isto é, um ganho “limpo” de massa magra, ganhando a mínima quantidade de gordura corporal possível. Treina quatro dias por semana e as sessões de treino são brutais – tem mesmo de dar tudo o que tem, tanto que depois tem dificuldades para recuperar.

Decide mudar os seus macronutrientes em função dos dias de treino e de repouso. Isto significa que reduz o consumo de hidratos de carbono em dias de repouso, relativamente inativos, e divide esses hidratos entre as refeições nos restantes dias. Portanto, come mais hidratos de carbono em dias de treino, para ganhar energia para o exercício e promover a recuperação.

Isto é não apenas ciclagem de hidratos de carbono, mas também de calorias.

Não há muitos dados que sugiram que comer doses diferentes de calorias consoante o dia favoreça os ganhos de massa magra, mas se isso reduz o sacrifício – e nos faz sentir melhor nos dias de treino – não há qualquer entrave. A nutrição é muitas vezes uma questão de descobrir o que funciona melhor para nós, pelo que, se isto funcionar para ti, não há que hesitar.

Ainda não abordamos a questão do desempenho, portanto, aqui vai mais um exemplo.

Exemplo Três

Em desportos como o ciclismo e a corrida de longas distâncias, há técnicas como o train low (treinar “em baixo”), o sleep low (dormir “em baixo”) e o recover low (recuperar “em baixo”). O objetivo destas estratégias é treinar com poucos hidratos de carbono, recuperar com poucos hidratos de carbono, ou ambas as coisas. Soa como um pesadelo de um amante de um bom prato de massa.

Quando o nosso corpo é forçado a treinar com poucos hidratos, é obrigado e queimar gordura na vez destes. Para o conseguir, começa a produzir mais mitocôndrias – pequenos organelos celulares geradores de energia, que têm a capacidade de queimar quer hidratos, quer gordura – nos músculos. Quanto mais treinarmos com poucos hidratos, mais mitocôndrias produzimos. Mas, e este é um ‘senão’ crucial, os hidratos promovem um bom desempenho e ajudam-nos a treinar com mais intensidade. É por isso que um atleta compete depois de consumir uma grande dose de hidratos de carbono – desta forma, na altura da corrida, o seu organismo tem à disposição quer gordura, quer hidratos como combustível.

Uma outra forma de ciclagem de hidratos é reduzir o número dos que consumimos, para nos ajudar a conseguir um défice calórico e perder gordura. Embora isto não envolva eliminá-los por completo.

 

Mensagem final

Em suma, não se trata de nada de complicado, e depende inteiramente dos objetivos e preferências de cada pessoa. Mas não sabemos antes de experimentar, portanto, não deixes de tentar este método por ti e sentir os efeitos. Vais sempre a tempo de abandonar a ideia e ficar pela ciclagem de macronutrientes.

 

 

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After completing an internship with Myprotein, Emily returned to university to finish her Bachelor of Science degree in Business Management and Marketing. With experience in lifestyle writing, Emily aims to entertain and educate through her work. Her focuses include recipes, real and inspiring stories, and working with writers to help provide easy-to-digest evidence-based research. Her work on recipes has been previously featured in The Supplement magazine, with a particular focus on high-protein, nutritious meals, plus advice on how to properly fuel your body. Outside of work, Emily’s top priority is food. She’s a self-professed star baker and a connoisseur of all things baked. In her spare time, she’s either cooking up a storm, our looking out for the opportunity to try out Manchester’s newest restaurants. But as a huge fan of carbs, if it’s not pasta or pasta-adjacent, she’s not interested. If she’s not in the kitchen, she’s tucked up with a book for an early night, or you’ll find her in the gym working up a sweat. Afterall, all those carbs require quite the appetite.
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