Para algumas pessoas, o desporto é uma identidade. O seu compromisso com progredir todos os dias torna-se parte integrante de quem são. Então, o que acontece quando isso lhes é subitamente tirado? É possível encontrar uma maneira de manter a motivação em face da perda de identidade?
Aqui na Myprotein, queremos apoiar e celebrar a dedicação no teu percurso frente aos obstáculos mais difíceis. Sabemos o quanto é difícil começar e manter o rumo – e quão fácil é desistir – por isso estamos aqui para te incentivar a persistir com a nossa nova campanha, Forever Fit.
Porque o fitness não se faz de soluções rápidas, planos de 30 dias ou dietas de desintoxicação. É feito de persistência na face de tempos difíceis, por sabermos que, a longo prazo, vai valer a pena.A nadadora olímpica Kira Toussaint é uma das pessoas formidáveis que faz justamente isso. Esta é a sua história.
Nascida Para Nadar
Desde os seis meses de idade que Kira ia para a piscina com os pais. A mãe, ela própria uma vencedora de duas medalhas olímpicas de natação, trabalhava agora na piscina local e levava-a muitas vezes consigo para o trabalho.
Por volta dos seis anos, Kira já nadava para o clube local, e aos doze ia à piscina praticar mais de três vezes por semana.
“Quando estava no ensino secundário, era uma nadadora bastante boa, mas, quando terminei, decidi tirar um ano para me focar exclusivamente na natação.”
Durante esse ano, conseguiu realizar amplos progressos no seu desempenho. Também aconteceu estar na altura dos Jogos Olímpicos, portanto Kira decidiu que estava na altura de testar as suas capacidades.
“Acabei por falhar os Olímpicos por 0,03 segundos nesse ano. Depois disso, soube que aquilo era o que queria realmente fazer.”
Três centésimos de segundo pode não parecer muito, mas para Kira fez a diferença entre ir aos Jogos de 2012 e ficar em casa.
Um revés como este pode definir quem somos e em quem nos tornaremos. Para Kira, foi o primeiro sinal da sua vontade de continuar em face do que parecia intransponível.
Quatro anos de trabalho duro
Em 2016, Kira qualificou-se para os Jogos do Rio — tinha finalmente conseguido.
“Recordo-me de entrar no estádio olímpico pela primeira vez e pensar ‘Ena, isto é TÃO fixe!’. E entrar na aldeia olímpica era algo muito especial – sobretudo porque se viam atletas de todas as modalidades reunidos.”
Na competição de 100 metros costas, Kira terminou em 18º lugar e não avançou para as semi-finais.
Apesar de um pouco desapontada, tinha ido aos seus primeiros Jogos Olímpicos e não tinha intenção de parar por aí .
Teve a recompensa pelo seu trabalho árduo nos Campeonatos Europeus de 2017, quando voltou para casa com uma medalha de prata nos 100 metros costas e uma medalha de ouro nos 4x50 metros medley misto.
No pico do seu sucesso, todo o mundo de Kira se desmoronou em 2018, quando um teste de doping resultou num falso positivo.
“Um medicamento legal que uso, chamado Wellbutrin, tem uma fórmula estrutural muito semelhante à do Tulobuterol (a substância em que o teste acusou ‘positivo’). Verificou-se depois que o método de teste usado pelo laboratório em Beijing confundiu o Wellbutrin com Tulobuterol.”
Este erro poderia ter-lhe custado as medalhas e resultado em ser banida das competições por anos. Foi o maior percalço que tivera que enfrentar até então. Sabia que estava inocente, mas que importava isso se as provas estavam contra ela e todos a acreditavam culpada?
“No princípio, perdi toda a minha identidade. Nadar era a minha paixão, a minha vida, era tudo, e subitamente acabou-se.”
Depois de se ter conformado com a acusação, Kira esforçou-se ao máximo por combater os pensamentos negativos e lutar pela sua paixão.
“As primeiras semanas foram a batalha mais difícil. Quem era eu sem a natação? O que mais me fez manter a força foi a ideia de provar a minha inocência e ser capaz de competir a alto nível assim que pudesse voltar a nadar.”
“Cometeram um erro. Tive cerca de 15 testes negativos para doping desde então.”Apesar das provas estarem inicialmente contra ela, Kira nunca parou de tentar provar a sua inocência e foi ilibada de todas as acusações de doping no início de 2019.
“Tenho estado em competições desde há dez meses para cá e tem sido fantástico. Valorizo muito mais o desporto que antes de toda esta situação ter acontecido.”
Agora, tem os olhos em 2020 — os Jogos Olímpicos e o Campeonato Mundial de Natação em Piscina Curta.
“Estou muito entusiasmada com 2020. Nos Jogos Olímpicos, o meu sonho é ganhar uma medalha, e quero ganhar no Campeonato do Mundo.”
Kira Toussaint é Forever Fit
“Ser sempre fit significa muito para mim. Durante os primeiros meses da falsa acusação de doping, enveredei por um mau estilo de vida e estava imensamente infeliz. Mesmo quando comecei a ser capaz de lidar melhor com a situação, não me sentia ‘fit’. Nunca me havia antes apercebido de quão inestimável é ter um corpo saudável – e nunca mais quero tornar a sentir-me assim. É por isso que ser ‘forever fit’ significa muito para mim.”
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Traduzido por Hermano Moura
Evangeline tem uma larga experiência em desportos de competição desde tenra idade. Por exemplo, a sua experiência como instrutora de vela RYA ensinou-lhe o quão importante é cuidar da sua alimentação para um rendimento de topo em desportos extremos e de endurance. Este foco na alimentação permitiu-lhe atingir o estatuto de capitã da equipa olímpica do Reino Unido e treinar a equipa da sua universidade.
Nos seus tempos livres, a Evangeline adora correr maratonas. Ao fim de semana irás encontrá-la a fazer desportos aquáticos ou escalada. Ao anoitecer opta por sessões de treino de alta intensidade ou um treino de squats antes de comer uma bela refeição picante com muitas verduras - yum!
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