O Plano de dieta
Vou começar a minha dieta amanhã, posso ir ao ginásio em qualquer altura e, por isso, irei mais tarde. É apenas uma barra de chocolate, não me fará mal.
É fácil estabelecer objetivos e fazer uma lista, mas atingir esses objetivos ou completar essa lista e ir até ao fim é a parte mais difícil.
A chave para o teu sucesso é seres inteligente e trabalhares e acordo com o teu corpo.Começa a um ritmo que possas suportar, não sejas ambicioso. Um bom ponto de partida é eliminar a “comida de plástico” que consomes, começar a reduzir a comida processada como a massa, o pão e o arroz, na medida em que não são nutricionalmente benéficos para o corpo.
Encontrar alternativas para estes alimentos, como por exemplo, trocar o arroz por couscous, não é uma alteração assim tão dramática na tua dieta, mas será benéfica para o teu corpo.
Eliminar repentinamente a “comida de plástico” da tua alimentação poderá ser um pouco problemático, na medida em que, esta mudança repentina poderá resultar em desejos por comida e fazer com que caias rapidamente nos teus velhos hábitos.
A melhor maneira de conseguires isto é ires‐te gradualmente desabituando da comida pouco saudável. Em vez de comeres um pacote de batatas fritas e uma barra de chocolate como snack, experimenta comer as batatas fritas com alguma fruta.
Apenas removendo um dos elementos, não estarás a privar o teu corpo daquilo a que ele está habituado.À medida que os dias forem passando e te começares a habituar a esta alimentação, podes substituir mais dos maus alimentos por outras opções mais saudáveis. As pessoas simplesmente não percebem o quão importante é a nutrição no que respeita a perder gordura e se tornarem mais saudáveis.
Perder a gordura corporal começa com a tua nutrição e dieta. Se treinares e queimares uma grande quantidade de calorias, mas depois deixares o ginásio e fores direto a um take‐away, o teu treino terá sido em vão.
Tens que treinar e comer de forma inteligente de forma a atingires os teus objetivos. Os teus treinos são, obviamente, tão importantes quanto a tua dieta, e poderá ser tão difícil manteres um plano de treino assim como o é manter uma dieta equilibrada.
Frank Adams, de 72 anos, treina atualmente atletas de nível GB e muitos outros com grande potencial, tendo ele sido também desportista quando era mais novo, altura em que privilegiava as longas distâncias: “Nos meus dias de competição eu corria 400 metros, 800 metros… e no inverno corria pelo país”.
Ao longo dos anos, Frank competiu por toda a Inglaterra e esteve presente em 6 maratonas, uma das quais a Maratona do Milénio realizada a 1 de janeiro de 2000.
Frank tem uma vasta experiência no que respeita a exercício e fitness, e partilha o seu conhecimento de porquê e de como estes serem imperativos para toda a gente, e não apenas para aqueles que competem.
“O fitness é muito importante na medida em que precisas dele para fazer as coisas do dia‐a‐dia… contudo, o problema da vida moderna é que não somos impelidos a praticar exercício físico… na geração passada, os nossos pais eram obrigados a caminhar para todo o lado, pois era a única forma de se deslocarem”.
A evolução da tecnologia e as novas máquinas, que nos ajudam nas tarefas diárias, são úteis na medida em que nos permitem poupar tempo, contudo, tornaram‐nos numa geração preguiçosa e muito dependente delas.
“Antes não existiam máquinas para fazerem o trabalho e tudo era feito à mão. O nível de atividade praticada agora é consideravelmente mais baixo do que o que as pessoas tinham antigamente… atualmente as pessoas têm que fazer por isso praticando exercício físico”. O Sr. Adams acredita que, dependendo da pessoa, o fitness tem significados diferentes.
O nível de fitness de uma pessoa não deve ser comparado com o de outra, e a própria perceção do fitness vai mudando ao longo do tempo. Quando te entusiasmas com o desporto que praticas, é mais fácil tornares‐te mais competitivo e começares a treinar excessivamente o teu corpo.
Os iniciantes de um deporto podem rapidamente ficar desajustados, na medida em que se começam a comparar com os outros e a tornar os seus treinos demasiado competitivos para aquilo que os seus corpos podem suportar.
“Não sintam que precisam de fazer aquilo que os outros fazem, ouçam o vosso corpo e não ignorem as dores que sentem… mais dores não é necessariamente melhor”.O Sr. Adams continua a refletir na competitividade da sua juventude e na forma como costumava avaliar as suas próprias capacidades: “Na minha adolescência eu avaliava o meu fitness através do meu sucesso ou, então, nas competições de atletismo…
Nos últimos anos avalio‐o simplesmente pela minha capacidade de correr ou de fazer exercícios que muitas pessoas da minha idade não conseguem fazer”. Ainda relativamente ao fitness, precisas procurar algo que gostes de fazer e algo que o teu corpo suporte fazer, e começar com isso.
Se começares a perder o interesse no teu treino, rapidamente perderás a motivação necessária para continuar e, eventualmente, irás desistir. “Encontra algo que gostes… o ciclismo poderá ser um desporto agradável de praticar, já que não leva ao desenvolvimento das lesões decorrentes da corrida… especialmente para aqueles que são mais pesados, a corrida pode provocar lesões graves nos joelhos”.
O fitness é, sobretudo, algo que deve fazer parte da vida de toda a gente, na medida em que tem efeitos consideráveis na saúde e no bem‐estar de cada um.O que quer que comeces a fazer, seja um desporto competitivo ou apenas exercício regular, Frank Adams defende que, através do teu treino, deves atingir estes três objetivos: “Primeiro que tudo, deves sempre apreciar aquilo que fazes. Em segundo diverte‐te, pois quando as pessoas começam a ficar demasiado focadas no seu desporto podem esquecer de se divertir. Por último, mantem‐te e sê positivo. Tem sempre a sensação de conquista quando terminares o teu treino”.
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