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Treino

As Pulseiras de Fitness No Combate À Gripe & O “Menos É Mais” Na Musculação | Estudos de Fitness

As Pulseiras de Fitness No Combate À Gripe & O “Menos É Mais” Na Musculação | Estudos de Fitness
Evangeline Howarth
Escritor5 anos Atrás
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Vamos olhar para estudos pertinentes na área do fitness. Está na altura de repensarmos o que sabemos sobre exercício e nutrição à medida que exploramos algumas das linhas de investigação mais interessantes no mundo da saúde e condicionamento físico.

Hoje, vamos ver se a tua pulseira de fitness sabe quando estás com gripe antes de ti e analisar o porquê de, por vezes, menos ser mais no que toca a levantar pesos.

A tua pulseira de fitness sabe quando estás com gripe antes de ti?

 

Com o Coronavirus a alastrar rapidamente, podes estar a sentir um receio acrescido de ficar doente. Como contribuição para a tua paz de espírito, um novo estudo, que analisou os dados relativos a 200 000 utilizadores de pulseiras Fitbit, mostrou que a sua útil função na monitorização do batimento cardíaco pode dar-te um pré-alerta, permitindo-te antecipar o combate ao problema.1

Participaram neste estudo clientes da Fitbit em cinco Estados Federais dos E.U.A., com a idade média de 43 anos, sendo 60% do sexo feminino.

Considerou-se exclusivamente a frequência cardíaca em repouso média e a duração do sono, e estes dados foram comparados com as taxas de pessoas com gripe apresentadas pelos Centros Para o Controlo de Doenças (CDC). A previsão de surtos de gripe melhorou significativamente quando se começou simplesmente a olhar para o aumento na frequência cardíaca média – embora tenhamos todos uma frequência cardíaca em repouso diferente, essa frequência aumenta quando contraímos uma infeção.

Presentemente, a reportagem de casos de gripe pode levar até três semanas, o que significa que as medidas de combate chegam muitas vezes demasiado tarde. Ainda que o estudo em questão use as taxas médias de aumento da pulsação cardíaca e diminuição da duração do sono numa população em geral, poderá ser também possível observares alterações individuais, envolvendo um aumento do teu batimento cardíaco em repouso e queda na qualidade do sono, que sugerem que a gripe pode vir a caminho.

Menos Peso, Mais Força

 

O sonho é esse, não é? Ainda que alguns malucos se deleitem em passar horas intermináveis e penosas no ginásio, a maioria de nós quer simplesmente ficar forte e com boa aparência. Bem, um novo estudo, realizado por investigadores em Londres, descobriu que as pessoas que fazem musculação podem levantar menos peso e ainda assim ficar mais fortes, alterando o peso a cada sessão de treino.2

O estudo comparou o método tradicional de levantar o máximo para uma repetição (o maior peso com que se consegue efetuar um movimento uma só vez) com um perfil de velocidade da carga – o que significa alterar o peso de modo a que a pessoa que efetua o exercício use o peso ótimo para si naquele dia em particular. O desempenho para o dia foi medido através da velocidade com que o peso era levantado durante o aquecimento.

Saber quando diminuir a intensidade e quando, pelo contrário, devemos carregar no peso pode ajudar-nos a prevenir lesões, assim como a aproveitar ao máximo os dias de especial “inspiração”.

Mensagem Final

Todos nos preocupamos com a possibilidade de uma gripe demolir o nosso regime de fitness, juntamente com tudo o resto. É interessante descobrir que podemos obter mais que uma contagem de passos diária das nossas pulseiras de fitness.

Entretanto, dar ouvidos ao nosso corpo e levantar mais ou menos peso consoante nos sentimos capazes parece uma ideia bastante sensata. Descobre o que funciona para ti.

 

 

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Traduzido por Hermano Moura

Os nossos artigos têm propósitos unicamente informativos e educativos e não devem ser usados como conselho médico. Se tem alguma preocupação, consulte um profissional de saúde antes de tomar suplementos nutricionais ou introduzir quaisquer alterações significativas na sua dieta.

1. Radin, J. M., Wineinger, N. E., Topol, E. J., & Steinhubl, S. R. (2020). Harnessing wearable device data to improve state-level real-time surveillance of influenza-like illness in the USA: a population-based study. The Lancet Digital Health.
2. Dorrell, H. F., Smith, M. F., & Gee, T. I. (2020). Comparison of velocity-based and traditional percentage-based loading methods on maximal strength and power adaptations. The Journal of Strength & Conditioning Research, 34(1), 46-53.

Evangeline tem uma larga experiência em desportos de competição desde tenra idade. Por exemplo, a sua experiência como instrutora de vela RYA ensinou-lhe o quão importante é cuidar da sua alimentação para um rendimento de topo em desportos extremos e de endurance. Este foco na alimentação permitiu-lhe atingir o estatuto de capitã da equipa olímpica do Reino Unido e treinar a equipa da sua universidade.

Nos seus tempos livres, a Evangeline adora correr maratonas. Ao fim de semana irás encontrá-la a fazer desportos aquáticos ou escalada. Ao anoitecer opta por sessões de treino de alta intensidade ou um treino de squats antes de comer uma bela refeição picante com muitas verduras - yum!

Descobre mais da experiência da Evangeline aqui.

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