Pode ser mais fácil desistir dos nossos sonhos e fazer o que todos os outros fazem. E dizer “não” às saídas à noite para comparecer a todas as sessões de treino de madrugada é duro. E por vezes basta isso para desistirmos de tudo.
Uma atleta com ambições de participar em competições internacionais quase fez precisamente isso. Amelia, corredora de meio-fundo e professora de Educação Física, estava a uma corrida de distância de interromper definitivamente a sua carreira no atletismo.
Ela explica que “a taxa de desistência para raparigas é muito maior que para os rapazes – e isso aplicou-se a mim a dada altura”.
“Senti que tinha perdido tudo”Quando parou durante algum tempo, não foram apenas os treinos que perdeu, mas também partes da sua identidade e do seu sentido de si.
“Senti que tinha perdido tudo: a equipa, treinadores, amigos… Não tinha nada por que lutar e nenhum objetivo”.
Mas porque é que, quando algo significa tanto para nós, sentimos a tentação de o deixar para trás? Para Amelia, foi o apelo das distrações a curto prazo, como beber e divertir-se com as amigas.
“Nessa altura, aquilo era tão novo para mim e era tão divertido. Todas as amigas estão por perto, estamos animadas, e depois descobrimos os rapazes… mas depois de algum tempo, é sempre a mesma coisa e começamos a sentir falta do desporto.”
Como tomou a decisão em relação ao seu futuro? Tudo se deveu a uma conversa com o irmão.
“Se gostas do que fazes, já sabes o que fazer.”E ela sabia.
Neste momento, Amelia treina três vezes por dia, está a tentar alcançar o seu sonho de um dia competir ao mais alto nível, e é já a orgulhosa detentora de uma medalha de ouro ganha em representação do seu país.
“Voltei a apaixonar-me por tudo e apercebi-me que não quero parar e que quero mesmo muito fazer algo a sério com isto.”
Apesar de ter quase perdido o rumo, Amelia está grata por esse tempo de incerteza.
“É também uma lição de vida. É preciso superar mentalmente essa barreira e sermos capazes de ignorar essas distrações e de nos focarmos naquilo de que mais gostamos, porque isso é que vai continuar.”
“É preciso trabalhar arduamente”Nada disto significa que competir seja agora uma empresa fácil para Amelia. Como com qualquer outro desporto, chegar ao topo exige horas de treino e de sacrifício.
“É preciso muito trabalho, determinação e esforço para chegar a esse nível”.
Mensagem Final
Amelia é a prova de que fazer aquilo de que realmente gostamos pode motivar-nos para o sucesso. Mas é preciso querer muito e trabalhar para o conseguir.
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Evangeline tem uma larga experiência em desportos de competição desde tenra idade. Por exemplo, a sua experiência como instrutora de vela RYA ensinou-lhe o quão importante é cuidar da sua alimentação para um rendimento de topo em desportos extremos e de endurance. Este foco na alimentação permitiu-lhe atingir o estatuto de capitã da equipa olímpica do Reino Unido e treinar a equipa da sua universidade.
Nos seus tempos livres, a Evangeline adora correr maratonas. Ao fim de semana irás encontrá-la a fazer desportos aquáticos ou escalada. Ao anoitecer opta por sessões de treino de alta intensidade ou um treino de squats antes de comer uma bela refeição picante com muitas verduras - yum!
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